domingo, 30 de janeiro de 2011 0 comentários By: Fredolento

Por que é bom cantar no chuveiro?


Graças aos azulejos e paredes do boxe, a voz volta melhor do que saiu

por Raphael Soeiro
"Os apreciadores de banho quente inalam seu calor, que adentra seus espíritos. Isso faz com que fiquem alegres e, com frequência, comecem acantar", diagnosticou o muçulmano Ibn Khaldun em 1377. Espíritos à parte, ele acerta em um ponto: cantar no banho tende a alegrar. 
O costume de cantar no chuveiro não é um fator cultural ou a expressão da timidez pela vergonha de cantar em público. A explicação é bem mais simples: as pessoas cantam no chuveiro porque ouvem sua voz de uma forma mais agradável que no dia a dia. E a explicação está na física aplicada.

As paredes sólidas e lisas do banheiro fazem com que este cômodo da casa se comporte como uma caixa de ressonância, de modo que as ondas sonoras refletem nas paredes, aumentando a intensidade do som e fazendo que nossa voz pareça bem mais potente. Ademais, devido à reverberação a voz mantém-se mais tempo no ar após a emissão de cada nota.
Além disso as notas graves soam mais fortes e permanecem mais tempo no ar do que as notas agudas. Como, em geral, é nas notas graves onde menos desafinamos, a melodia soa quase tão perfeita e agradável para os ouvidos, que parece estar sendo cantada pelo próprio interprete da canção.
Afinal de contas, a superfície lisa e as dimensões reduzidas fazem o som reverberar, encorpando sua voz (ver quadro abaixo). 

A acústica do banheiro também favorece instrumentos. E isso mudou nossa música: foi no banheiro da casa da sua irmã que João Gilberto criou a batida de violão da bossa nova.

Só sucesso

Fatores que turbinam o canto no banho

Porta
Quando mais denso o material, maior a reflexão de ondas sonoras. Uma porta de vidro seria ótima; uma de acrílico, mais ou menos. Já uma cortina de plástico, menos densa, vai deixar sua voz escapar.

Azulejos
Feitos de cerâmica, eles refletem melhor as ondas sonoras. Isso faz com que o boxe funcione como uma caixa de ressonância - o som se torna mais intenso.

Área pequena
Quanto menor o boxe, melhor a acústica. Paredes próximas favorecem a reverberação - a voz fica mais tempo no ar após a emissão de cada nota, dando a sensação de um som mais cheio.

Paredes limpas
Móveis são obstáculos para as ondas de som. Como o banheiro geralmente possui menos mobília, favorece a reverberação do som.

Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/bom-cantar-chuveiro-614470.shtml
           http://forum.intonses.com.br/conversa-livre-f2/voce-canta-chuveiro-por-que-tao-bom-t6250.html
sábado, 29 de janeiro de 2011 0 comentários By: Fredolento

QUICK NOTE - AQUECIMENTO GLOBAL

Imagine um prédio que suga carbono do ar enquanto cresce, como se fosse uma árvore. De certa forma, isso já existe. De certa forma, porque não é exatamente o prédio que tira gás carbônico da atmosfera, mas um novo processo de fabricação de cimento. A idéia é do biólogo americano Brent Constantz: forrar a chaminé de usinas termoelétricas com cálcio. Esse elemento se liga ao CO2, formando carbonato de cálcio. E o carbonato pode ser usado para fazer cimento. Nisso da para matar dois coelhos(e salvar alguns ursos): você consegue cimento a partir de fumaça e o carbonato que iria para a atmosfera acaba nas paredes dos prédios. O sistema já está em testes em uma usina na Califórnia. E vai bem, olha só:

             

Fonte: Superinteressante- Janeiro de 2011
  
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011 0 comentários By: Fredolento

O MUNDO SUPORTARÁ TANTAS PESSOAS?

SUPERPOPULAÇÃO

LOGO MAIS SEREMOS 7 BILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO.
 A população mundial pode chegar à marca dos 9 bilhões até 2045. O planeta vai conseguir sustentar tanta gente?(espaço, moradia, alimentos...)
 Neste ano ainda a previsão da ONU (Organização das Nações Unidas) é que a população do planeta chegue a marca dos 7 bilhões, está na hora de fazer um balanço. Nas próximas décadas, mesmo com o declínio nas taxas de natalidade, a população vai continuar a crescer - sobretudo nos países mais pobres. Se bilhões de pessoas empenhadas em deixar para trás a miséria seguirem os passos dos habitantes dos países ricos, haverá enorme impacto sobre os recursos naturais. MAs até onde vai crescer de fato a população? Como será o mundo em 2045? As respostas dependem das decisões que cada um de nós tomar.

 De acordo com as estimativas mais recentes dos historiadores, na época de 1677 ( ano em que viveu Leeuwenhoek, descobridor da enorme quantidade de "animálculos - espermatozóides- " no sêmen humano, entre outras curiosidades), havia cerca de meio bilhão de seres humanos no mundo. Após crescer bem devagar durante milênios, esse número estava começando a ganhar impulso. Um século e meio depois, quando outro cientista comunicou a descoberta do óvulos humanos, a população mundial tinha dobrado e ultrapassado a marca de 1 bilhão. Um século depois disso, por volta de 1930, ela havia dobrado mais uma vez, agora para 2 bilhões. Desde então a aceleração do crescimento demográfico foi assombrosa. Antes do século 20, nenhum ser humano tinha vivido o suficiente para testemunhar uma duplicação da população mundial, mas hoje há pessoas que a viram triplicar. Em algum momento no fim de 2011, segundo a Divisão de População das Nações Unidas, seremos 7 bilhões de pessoas.
 Com a população mundial a aumentar ao ritmo de cerca de 80 milhões de pessoas por ano, é difícil não ficar alarmado. Em toda a terra, os lençóis freáticos estão cedendo, os solos ficando cada vez mais erodidos, as geleiras derretendo e os estoques de pescado prestes a ser esgotados. Quase 1 bilhão de pessoas passam fome todo o dia. Daqui a algumas décadas, haverá mais 2 bilhões de bocas a ser alimentadas, a maioria em países pobres. E bilhões de outras pessoas lutarão para sair da miséria. Se seguirem pelo caminho percorrido pelas nações desenvolvidas - desmatando florestas, queimando carvão e petróleo, usando fertilizantes e pesticidas com abundância -, vai ser enorme o impacto sobre os recursos naturais do planeta. Como podemos conciliar tudo isso?
  
 Em 1989, a revista superinteressante já abordou o tema, e disse:

 Na vertente ecológica, o aumento acelerado da população mundial - que simplesmente dobrou de 2,5 bilhões para os atuais 5 bilhões em menos de quarenta anos - é apontado como principal responsável pelos desastres acumulados que ameaçam a vida na Terra, desde o efeito estufa até a extinção em escala sem precedentes de espécies animais e vegetais,do buraco na camada de ozônio ao esgotamento dos solos e de recursos minerais. Para o biólogo Paul Ehrlich, a vítima preferencial da superpopulação são os ecossistemas -o conjunto de formas de vida e de processos naturais em equilíbrio dinâmico que tornam o mundo habitável. Os serviços que tais ecossistemas oferecem à humanidade são literalmente vitais", ensina ele.
Um desses serviços, ameaçados não só pelo aumento físico das populações como também pelas condições em que se dá a expansão da presença humana na Terra, é o que determina a qualidade da mistura de gases na atmosfera. Como se sabe, a respiração de animais e plantas consiste numa ciranda de oxigênio e dióxido de carbono. Este é usado pelas algas e plantas verdes terrestres para fixar a luz solar no processo da fotossíntese, da qual um subproduto é o oxigênio.Também se sabe que a queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, e o desmatamento por atacado desequilibram aquele jogo da vida, ao aumentar a quantidade de dióxido de carbono no ar. Pois bem. Recente pesquisa conduzida por cientistas americanos mostrou que existe uma íntima relação entre a concentração de gás carbônico na atmosfera e o crescimento populacional.
Trabalhando com medições de dióxido de carbono de um lado e de índices de expansão demográfica de outro, ao longo de um período de 26 anos; encerrado em 1983, os pesquisadoras verificaram estatisticamente o parentesco muito próximo entre as duas séries de dados. Ou seja, o ritmo do aumento da concentração do gás segue rigorosamente o ritmo do aumento da população mundial. Outro efeito potencialmente maligno da proliferação humana atinge aquilo que os cientistas chamam “produtividade da rede primária” - a energia total obtida do Sol por algas, plantas e bactérias (a fonte básica de alimento para os animais) menos o que elas próprias gastam para sobreviver.
Pois bem de novo:
 O livro que Ehrlich publicou, The population Bomb ("A bomba demográfica", não disponível em português), fez dele o mais famoso dos malthusianos modernos - "criadores de teorias do apocalipse" -. Nos anos 1970, ele previu que " centenas de milhões de pessoas morrerão de fome", e que era tarde demais para fazer algo. "O câncer do crescimento demográfico [...] precisa ser extirpado", escreveu, "e de maneira compulsória, caso fracassassem os métodos voluntários." O próprio futuro dos EUA estava em perigo. Apesar desse tom, ou talvez por causa dele, o livro virou um best-seller. Mas não foi dessa vez que a bomba explodiu. Na época já estava em curso a chamada revolução verde, uma combinação de sementes melhoradas, irrigação, pesticidas e fertilizantes que permitiu duplicar a produção mundial de cereais. Hoje ainda há muita gente desnutrida, mas é rara a fome em escala maçiça.
 Todavia, Ehrlich tinha razão ao dizer que os avanços na medicina acabariam por levar a um surto demográfico. A penicilina, a vacina contra a varíola e o DDT( que, embora controverso mais tarde, evitou que milhões de pessoas morressem de malária) surgiram ao mesmo tempo. Milhões de pessoas nos países em desenvolvimento que não teriam passado da infância sobreviveram e puderam ter filhos. Este é o motivo pelo qual houve um surto demográfico em todo o planeta: porque se evitou a morte de uma enorme quantidade de pessoas. E também porque, por um tempo, as mulheres continuaram a ter muitos filhos. Atualmente, nos países desenvolvidos, a média de 2,1 filhos por mulher manteria a população constante; no mundo em desenvolvimento, esse nível de fertilidade de "reposição" é um pouco mais alto.
 No ínicio dos anos 1970, as taxas de fecundidade em todo o mundo haviam começado a despencar - com maior rapidez que o previsto. Desde então, a taxa de crescimento da população já caiu mais de 40%.
 Mas em seguida com o declinio da "taxa de reposição", o que antes parecia uma situação demografica perene agora virou uma festa preste a acabar. Um problema se apresenta hoje a todo o mundo desenvolvido: o de achar meios para sustentar uma população cada vez mais idosa. "Em 2050 vai haver trabalhadores em quantidade suficientes para assegurar o pagamento das pensões?" indaga Frans Willekens, do Instituto Demográfico Interdisciplinar dos Países Baixos. "A resposta é simples: não."
 A ONU estima que o planeta alcançará a taxa de fecundidade mínima de reposição até 2030."A população como um todo está no rumo de uma não explosão - e essa é uma notícia boa", diz Hania Zlotnik, diretora da Divisão de População das Nações Unidas.
  claro que as medidas saneadoras devem ser executadas de acordo com um plano bem elaborado, que também terá de ser corrigido passo a passo, ao longo do tempo. Por isso, Ehrlich criou uma equação para descrever o efeito ambiental da explosão demográfica. Essa equação tem a forma I = PCT, onde I é o impacto ambiental, P é a população, C consumo médio por pessoa e T nível tecnológico. O exemplo da China ajuda a entender como ela funciona. Lá, a população foi fortemente controlada. Estatísticas da ONU (Organização das Nações Unidas) mostram que ela cresceu 2,22% entre 1970 e 1975. Controlada, essa taxa caiu para 1,24% entre 1980 e 1985 e 1,19% entre 1985 e 1990. O impacto no meio ambiente, portanto, deveria diminuir, mas não diminui devido ao desenvolvimento — nesse caso, representado pelo consumo de água, o item C da equação.
O gasto total de água é imenso, já que a China é o país mais populoso do mundo. Mas o consumo por pessoa ainda é pequeno, cerca de um quinto do consumo nos Estados Unidos. Mesmo assim, a demanda vem crescendo rapidamente devido a importantes mudanças sociais. Até o ano 2 000, a indústria deve absorver o dobro da água consumida hoje, e os centros urbanos vão quadruplicar a sua cota. Como resultado, espera-se escassez de água em 450 das 644 maiores cidades chinesas, por volta do fim do século. Tal exemplo é ainda mais edificante porque revela a clara necessidade de maior solidariedade entre os países: para que alguns tenham vida melhor, por meio do avanço tecnológico, outros têm que abrir mão de recursos excedentes e muitas vezes exagerados. Afinal, talvez esteja aí a raiz do problema: se chegar a um acordo sobre a melhor maneira de distribuir as riquezas do mundo, a humanidade terá dado largo passo rumo a um futuro digno de se viver.

A China já está
abaixo da taxa
de reposição,
devido em parte à política de
filho único.


  Na Índia são usados tanto metodos de controle de natalidade, a esterilização tanto do homem como da mulher, no homem principalmente a vasectomia sem o bisturi, com duração média de seteminutos de cirurgia. Como incentivo o governo Índiano paga cerca de 1 100 rúpias ( uns 25 dólares), o equivalente ao salário semanal de um trabalhador.
 Em Kerala, no Sudoeste, os investimento em saúde e educação fizeram com que a taxa de fecundidade caísse para 1,7. O crucial, segundo os demógrafos locais, é a taxa de alfabetização das mulheres, por volta de 90% - sem dúvida, a mais alta da Índia. As jovens que frequentam a escola começam a ter filhos mais tarde que as outras. Também são mais receptivas a métodos contraceptivos e mais informadas de suas opções.
 Oito bilhões correspondem à estimativa mais baixa da ONU para 2050. Nesse cenário otimista, Bangladesh teria uma taxa de fecundidade de 1,35 em 2050, mas ainda 25 milhões de habitantes a mais que hoje. A taxa de fecundidade em Ruanda também seria inferior ao nível de reposição, mas sua população atingiria o dobro do que era antes do genocídio. Se esse é o cenário mais otimista, alguém poderia dizer, então o futuro é de fato deprimente.
 Porém, também podemos tirar disso outra conclusão: talvez essa preocupação com os números populacionais não seja a melhor maneira de confrontar o futuro. As pessoas amontoadas em favelas necessitam de ajuda, mas o problema a ser resolvido são a pobreza e a falta de infraestrutura, não a superpopulação. Proporcionar a todas as mulheres acesso aos serviços de planejamento familiar é uma boa idéia. No entanto, o mais agressivo programa de controle populacional que se possa imaginar não vai salvar Bangladesh da elevação no nível do mar nem Ruanda de outro genocídio nem todos nós dos enormes problemas ambientais a nossa frente.

Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC - JANEIRO 2011
           SUPERINTERESSANTE - EDIÇÃO 021 JUNHO DE 1989 OU http://super.abril.com.br/cotidiano/explosao-demografica-urbanizacao-inflacao-humana-439036.shtml
           SUPERINTERESSANTE - EDIÇÃO 068 MAIO DE 1993 OU http://super.abril.com.br/ecologia/epidemias-seca-fome-bomba-relogio-superpopulacao-440742.shtml
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011 0 comentários By: Fredolento

DESTINO EXISTE?

O DESTINO ESTÁ NAS ESTRELAS


A idéia de um futuro               
predeterminado move                      
filosofias e religiões.
E serve de combustível
para um dos conceitos 
mais antigos da 
humanidade;o de 
que os astros 
regem nossa vida.


VÁRIAS RELIGIÕES E UM DESTINO

 O conceito de destino sofisticou-se com o tempo. Ele se tornou fundamental para a filosofia e a religião. E continua até hoje. Tanto que uma doutrinas mais antigas sobre o assunto ainda está em voga; a do carma( teoria que prega, que tudo que está acontecendo nesse exato momento é resultado de nossas escolhas feitas no passado. Infelizmente, muitos fazem escolhas inconscientes e, por isso, acham que não são escolhas. Mas são).
 O surreal é que a idéia de uma futuro predeterminado e, ao mesmo tempo, inescrutável, tem uma colaboradora inusitada. a ciência. Ela mesma indica que, sim, seu futuro está escrito. Como disse Einstein em pessoa; "A distinção entre passado, presente e futuro é uma ilusão".

LIVRE-ARBÍTRIO
 E 
CAOS SÃO SINÔNIMOS
 PARA BOA PARTE DAS 
FILOSOFIAS 
 E RELIGIÕES.

A passagem do tempo é uma ilusão. O futuro existe agora mesmo. E é tão imutével quanto o passado. É o que mostra a Teoria da Relatividade. Isso significa que o destino pode existir? Significa.

 Imagine tudo o que está acontecendo agora, neste segundo. Você acaba de piscar o olho. Uma moeda afunda na aguá de Fontana di Trevi, em Roma. O sol se põe num vale de Marte.Só da um desconto; pode ignorar que você não tem como saber se tudo isso está acontecendo mesmo. Só ´pense nessas imagens como um retrato do Universo inteiro neste momento.
 Agora vou pedir que um leitor de uma galáxia muito,muito distante faça o mesmo exercício.Na idéia que ele faz agora do Cosmo vai estar piscando o olho, a moeda e tudo mais?Vai.
  Mas este ser, da outra galaxia fica com sede e vai a cozinha tomar sua bebida predileta. Agora que ele está na cozinha peço que ele faça outro relato mental do Universo. E então muda tudo. Na nova imagem dele, feita só 10 segundos depois, a Terra estará no ano de 2100. Isso acontece  porque a forma como os índividuos percebem a passagem do tempo muda conforme eles se movimentam.
 Só que a história muda quando entram distâncias muito grandes na jogada. A geometria da coisa é complexa demais para entrar neste texto. Mas resumindo é o seguinte; distâncias intergaláticas, de bilhões de anos-luz amplificam o efeito da velocidade. Por isso que no exemplo do ser da outra galaxia bastou uma caminhada na cozinha a menos de 10km/h para dar aquele salto de 100 anos.
 Por isso Einstein disse que a diferença entre passado, presente e futuro é ilusória.Na prativa, tudo o que ainda vai acontecer já aconteceu.



Fonte; Revista Superinteressante Janeiro de 2011, livro AS SETE LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO, de Deepak Chopra.

domingo, 16 de janeiro de 2011 1 comentários By: Fredolento

Qual diferença de um motor 1.0, 1.4, 1.8, 2.0?


 Quantas vezes você escutou algo do tipo, meu carro é 1.0 e dele é 1.6, já aquele modelo 2.0, e julgou como informação desnecessária, mais isso torno-se repetitivo a ponto de você procurar por esta informação, ou então não, bom mais você está lendo este post, então quer saber do assunto, então vamos focalizar nele.
 A diferença do 1.0 pro 1.4 é:

Em termos técnicos...

bielas= iguais - 129,7mm
pistão= 1.0 71,1mm 1.4 77,6mm
virabrequim= 1.0 62,9mm 1.4 73,4mm
comando= 1.0 250º 1.4 260º(igual ao do 1.6)
valvulas= mudam mais naum sei a medida exata, mas sei que as do 1.4 são iguais a do 1.6

Tudo isso faz com quem ande bem mais que o 1.0 e não gaste tanto logo, o carro tem maior aproveitamento e boa performance e não é "gastão" como um 2.0. Por isso que o gosto e o bolso do Brasileiro esta mudando de 1.0 pra 1.4. Veja essa reportagem do jornal do carro...

Ele é 1.0 ?" é a pergunta mais comum de ouvir após mencionar o preço de R$ 29.990 que custa o Chevrolet Prisma equipado com motor 1.4 de extraordinários 97 cv quando cheio de álcool. E o público gosta de saber que a novidade não traz motor de um litro. Embora econômico, o 1.0 é cada vez menos atraente para o brasileiro. 
Em 2002, de cada quatro carros vendidos no País, três vinham com motor 1.0. Hoje, a participação de mercado dos populares não atinge 42%, segundo dados da Fenabrave. A razão, segundo especialistas, está na combinação de três fatores: redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) de modelos com propulsor entre 1.0 e 2.0, aumento de renda e queda na oferta de zero-quilômetro com motor de um litro. 

A redução de 25% para 16% do IPI de veículos com maior cilindrada, em 2002, diminuiu a diferença de preço e, por conseqüência, a atração pelos modelos 1.0. Os carros populares são taxados em 9%. Segundo lojistas, a pequena disparidade de preço faz o consumidor escolher por modelos com maior potência. Em alguns casos, a diferença não chega a R$ 2 mil!. Um exemplo é o Fiat Palio. Na tabela de preço do Jornal do Carro, a versão ELX com motor 1.0 custa R$ 29.680 enquanto a ELX com propulsor 1.4 sai por R$ 31.290. Em um financiamento, o aumento da parcela é mínimo! Os números de vendas de todas as montadoras comprovam: o consumidor está migrando do 1.0 para motores com cilindrada intermediária. O novo "queridinho" do público e das fabricantes é o 1.4.